LIBERDADE


"Aqui nesta praia onde não há nenhum vestígio de impureza, aqui onde há somente ondas tombando ininterruptamente, puro espaço e lúcida unidade, aqui o tempo apaixonadamente encontra a própria liberdade."

Sophia de M. B. Andresen

domingo, 29 de julho de 2012

Meu avô Hermeto

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Se vivo estivesse, o meu avó materno, Hermeto de Carvalho, teria feito 120 anos no último dia 10 de fevereiro. Nascido gêmeo do seu irmão Américo, ficou órfão cedo e foi criado pelo tio e padrinho Batista, irmão da sua mãe Mindinha.
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Jovem se casou, e, também jovem, ficou viúvo. Sua primeira mulher morreu de parto do seu 4º filho, que veio a falecer ainda bebê, meses depois. Com três crianças para criar, casou-se com minha avó Beatriz em 1930, quatorze anos mais jovem do que ele, com quem teve mais 11 filhos, celebrou bodas de ouro e viveu com ela até o fim dos seus dias.
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Era tabelião em Nísia Floresta até se aposentar e ir morar em Natal. Era, também, um homem simples, cheio de meiguice e bondade. Falava de forma suave e pausadamente, sendo um avô paciente e participativo, que toda criança deveria ter. Lembro-me que sempre que ia nos visitar juntava as netas e dava dinheiro para comprar “confeito” e, na maioria das vezes, o bodegueiro ia até a nossa casa saber se aquele dinheiro era mesmo nosso, pelo valor elevado da cédula.
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Em companhia do meu avô vi pela primeira vez um avião de perto, quando certo dia fui com ele ao aeroporto receber um político, não me lembro qual, mas com certeza algum “Aluizista”, uma vez que ele foi um “bacurau” até morrer. Achei tudo enorme, gigantesco, ainda lembro-me de ter comentado com ele que o avião parecia “um monstro” do que riu acariciando-me a cabeça.
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Ensinou-nos a jogar “pif-paf”, dama e dominó. Passava horas conversando e contando histórias com a paciência que só os avôs amorosos sabem ter. Ainda lembro, eu com sete anos, da foto tirada com ele, rodeado pelos netos, por ocasião da festa em comemoração aos seus 70 anos, na casa grande onde morava em Natal.
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Dei-lhe a primeira bisneta, Milena, a quem ele fazia questão de colocar no colo a acariciar-lhe a face tateando para “saber” como ela era e chamando-a de “a menina Melena”.
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O glaucoma, junto com um erro médico, acabou por tirar-lhe completamente a visão. Viveu cego por quase 30 anos. E, apesar da sua deficiência nunca se revoltou com sua situação. Aceitava resignadamente o que o destino havia-lhe reservado. Não se deixava abater, embora tenha tentado de tudo que a medicina dispunha à época.  Na sua rotina diária, até morrer em 15 de fevereiro de 1986, cinco dias depois de completar 93 anos, era auxiliado pela minha avó no que fosse necessário e nunca deixou de saborear uma carapeba, o seu peixe favorito, que comia com as mãos se deliciando.

CARABEPA FRITA, GRELHADA E AO FORNO

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Carapeba Frita
Ingredientes
2 carapebas de 500gr (cada) limpas e sem vísceras
Suco de 1 limão
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto
Farinha de mandioca o suficiente
Óleo o quanto baste para fritar

Modo de Fazer
Lave-os em água corrente e seque-os.
Dê dois ou três cortes verticais nos peixes e tempere-os com o suco de limão, pimenta do reino e sal.
Deixe-os marinar por uns 30 minutos.
Ponha farinha de mandioca o suficiente em uma bandeja e passe por todo o peixe, empanando-o.
Leve ao fogo uma frigideira grande com óleo o suficiente e coloque dentro um palito de fósforo, quando acender, estará no ponto certo de fervura.
Coloque os peixes, um de cada vez, e frite-os dos dois lados, até estarem dourados e crocantes.
Escorra-os em papel toalha e coloque numa travessa guarnecida de folhas de alface, tomates e rodelas de limão.


Carapeba Grelhada
Ingredientes
2 carapebas de 500gr (cada) limpas e sem vísceras
Suco de 1 limão
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto
Azeite o suficiente

Modo de Fazer
Lave-os em água corrente e seque-os.
Dê dois ou três cortes verticais nos peixes e tempere-os com o suco de limão, pimenta do reino e sal.
Deixe-os marinar por uns 30 minutos.
Coloque-as em uma grelha untada com azeite e leve para grelhar, de preferência num braseiro, primeiro de um lado e depois do outro, pelo tempo suficiente para que fiquem douradas e crocantes.
Coloque-as em uma travessa guarnecida de folhas de alface e rodelas de limão.


Carapeba assada no Forno
Ingredientes
2 carapebas de 500gr (cada) limpas e sem vísceras
Suco de 1 limão
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto
4 cebolas em rodelas
½ molho de coentro picado
Azeite o suficiente


Modo de Fazer
Lave-os em água corrente e seque-os.
Dê dois ou três cortes verticais nos peixes e tempere-os com o suco de limão, pimenta do reino e sal.
Deixe-os marinar por uns 30 minutos.
Recheio-os com as cebolas em rodelas e o coentro.
Coloque-os em um refratário e regue com bastante azeite.
Cubra o refratário com papel alumínio e leve ao forno médio pré-aquecido até o azeite levantar fervura, mais ou menos 30 minutos.
Retire o papel alumínio de deixe dourar por mais 10 minutos.
Sirva-os acompanhados de salada verde e arroz de leite de coco.

domingo, 22 de julho de 2012

Lina, o meu Anjo da Guarda

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Ninguém se livra dos desígnios de Deus. Há quase dezessete anos Ele colocou em minha vida o meu anjo da guarda: Lina.
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Quando em 14 de novembro de 1995, eu, recém chegada a Natal, ela surgiu na minha frente, indicada para trabalhar na minha casa, eu lhe indaguei:
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- Você quer cuidar da minha filha Lucinha?
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Ela olhou para os olhos cor de mel e os cabelos de anjinho barroco de Lucinha, então com um ano e pouco de idade e respondeu sim sem pestanejar, mesmo sem nunca ter cuidado de uma criança.
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Eulina, uma seridoense de Currais Novos, de quem gostei de cara e passei a chamar de Lina, tonou-se desde então a minha companheira de todas as horas.
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Nesses quase dezesseis anos de convivência e respeito mutuo, passamos juntas por alegrias, tristezas e transformações profundas e definitivas. Hoje ela faz parte da nossa família. É, acima de tudo, minha amiga e, também, minha irmã. Por muitas vezes, minha mãe e mãe dos meus filhos.
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De babá de Lucinha, hoje com quase dezessete anos, transformou-se, por circunstancias da vida, numa senhora dona de casa - da minha casa - por quem tenho um profundo amor e respeito e a quem confio os meus filhos.
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Ela é o melhor exemplo do discípulo que ultrapassa o mestre, o amor pela arte de cozinhar transformou-a numa exímia cozinheira, onde a alquimia em transformar um prato simples num manjar dos deuses consiste no prazer e no amor pelo que faz. Nada de comida requintada, é a nossa cozinha brejeira, sertaneja, bem nordestina mesmo.

MAXIXADA

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Ingredientes
1kg de maxixe
1 litro de leite de coco (feito em casa)
1 cebola
1 tomate
½ pimentão
½ molho de coentro
2 dentes de alho
1 colher de sopa de extrato de tomate
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto
1 caixa de creme de leite


Modo de Fazer
Faça, em casa, 1 litro de leite de coco grosso, com 1 coco grande seco ou meio quilo de coco ralado natural, a venda no mercado.
Raspe levemente os maxixes.
Lave-os e corte-os em rodelas.
Liquidifique, muito bem, no leite de coco, a cebola, o tomate, o pimentão, o coentro e o alho.
Coloque os maxixes numa panela e cubra-os com o molho de coco.
Leve-os ao fogo e deixe levantar fervura.
Tempere com sal e pimenta, a gosto, e o extrato de tomate.
Deixe o maxixe cozinhar por mais ou menos ½ hora.
Quando estiver cozido, verifique o sal e a pimenta, acrescente o creme de leite, misture e desligue o fogo.
Sirva quente.

domingo, 15 de julho de 2012

Nessa Terra de Poti de tudo há, de tudo tem.


Há muitos anos, num dos alpendres do nosso litoral, um grupo de amigos esperava, há horas, pelo convidado de honra que, como a maioria das pessoas se acha o rei da cocada preta. Existem pessoas que quando - por algum período - estão por cima da carne seca, ocupando algum cargo de destaque se acham superiores às outras.
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Ele não chegava e nem dava notícias.
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A dona da casa se esmerou no rega-bofe. E, enquanto o convidado especial não chegava à pobre coitada começou a servir os tira-gostos, deixando sempre a melhor parte deles guardada para aquele que teimava em não chegar.
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Lá pras tantas, diante de mais um prato de cabeças de tainhas, lindamente fritas e decoradas, um dos presentes soltou o verbo:
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- Me diga uma coisa, essas tainhas vão tirar carteira de identidade?
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A interrogação foi geral.
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- Por quê?
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- Ora, - respondeu ele – só está vindo feito foto 3x4!
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Esta é minha terra...

ARROZ DA TERRA DE POTI

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Ingredientes
2 xícaras de arroz da terra
1 ½ xícara de água
1 ½ xícara de leite de coco (feito em casa)
Sal a gosto
100gr de nata fresca
100gr queijo de coalho ralado grosso

Camarão
Ingredientes
1 kg de filé de camarões crus, graúdos
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
50 ml de manteiga da terra
2 dentes de alho amassados
2 pimentas de cheiro cortas em lâminas (opcional)
2 cebolas roxa raladas
2 tomates maduros, sem pele, cortados em cubos
½ xícara de coentro e cebolinha verde picados
100gr de nata fresca

Modo de Fazer
Lave muito bem e escorra o arroz da terra.
Leve-o para cozinhar com a água e sal a gosto. Vá acrescentando o leite de coco à medida que a água vai evaporando, até que o arroz esteja cozido.
Retire do fogo e acrescente a nata fresca, misture bem.
Enquanto o arroz está sendo cozido, prepare o camarão.
Tempere os camarões com a pimenta do reino e sal a gosto.
Leve ao fogo uma panela com a manteiga de garrafa e refogue o alho e a cebola, acrescente os tomates e a pimenta de cheiro. Deixe refogar um pouco.
Acrescente os camarões e refogue por aproximadamente três minutos, até que eles fiquem vermelhos e tenros.
Coloque a nata fresca, o coentro e a cebolinha picados e misture.
Verifique o sal.
Retire do fogo e comece a montagem do prato.

Montando o Prato
Em uma travessa, de preferência de barro, que possa ir ao forno, coloque metade do arroz, cubra com metade do camarão.
Repita esse procedimento.
Polvilhe com o queijo de coalho ralado e leve ao forno médio, pré-aquecido, para gratinar.
Sirva imediatamente.

domingo, 8 de julho de 2012

ARROZ DE CAPOTE

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Ingredientes
1kg de capote (guiné ou galinha d’angola)
500 gramas de arroz
2 dentes de alho amassados
1 cebola ralada
2 tomates sem pele picados
1 xícara de vinho tinto seco
1 colher de sobremesa rasa de colorau
1 litro de caldo de galinha fervente (aproximadamente)
3 colheres de sopa de manteiga
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto

Modo de Fazer
Tempere o capote com alho, cebola, tomate, colorau, sal, pimenta do reino e o vinho e deixe marinar por pelo menos duas horas, mexendo sempre para que o tempero incorpore bem a carne.
Leve-o ao fogo e deixe-o cozinhando por aproximadamente 20 minutos, mexendo de vez em quando até que reduza toda a água.
Acrescente a manteiga e o arroz e mexa, adicione o caldo de galinha fervente e misture bem.
Deixe em fogo brando com a panela tampada até que o arroz esteja cozido.

O GATÃO QUARENTÃO

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Pode ser que alguém goste de farra, mas igual ela eu não conheço.
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Festeira por natureza. Organizadíssima. Anfitriã de mão cheia.
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A Flor, minha amiga, é uma dessas pessoas. Ela nasceu para sorrir, sonhar, sofrer de vez em quando e, acima de tudo, viver a vida do jeito que a vida quer.
Vez por outra, dependendo do grau da dificuldade – e são muitas - leva uma queda, mas com sua fortaleza lá está ela novamente de pé, festejando a tudo ou arranjando ao que festejar.
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Nos quarenta anos do seu "Gatão" – é assim que ela chama o marido –, numa sexta-feira à noite, ela organizou uma festança para os muitos amigos. Afinal ele estava entrando nos “enta” e esse era um motivo a mais para ela comemorar. Dali pra frente o seu gatão seria um quarentão.
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Uma festa maravilhosa, chiquérrima, a decoração, a música, o serviço... Com tudo o que seu gato gostava e tinha direito.
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Lá pelas quatro da manhã, só restando à turma da resistência, ela chega para mim e pergunta:
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- Vamos tomar banho de piscina na casa de “Vizinha”?
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- Vamos. Respondi de pronto.
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Vale salientar que “Vizinha” era a minha vizinha mesmo e que para irmos até lá tínhamos de atravessar a cidade. Até aí tudo bem. Mas alguém teria que avisar à “vizinha” e naquela época não existia celular. Imagine você, uma pessoa ir dormir tarde e ainda ter que atender ao telefone antes das cinco da manhã!
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A desculpa de Flor era:
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- Eu não mandei ela sair cedo da festa!
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E ligamos. Do outro lado da linha uma voz tenebrosa atendeu.
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- Alôoo????!!!
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E as bêbadas do lado de cá, cantando:
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- Acorda bela, abre a janela vem ver o luar... Estamos indo praí tomar banho de piscina. Estamos levando tudo.
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- Podem vir. Respondeu ela.
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E lá se foi à caravana com as malas dos carros repletas de comida e bebida.
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No meio da manhã do sábado, com a segunda convocação, começou a chegar mais gente, um deles com um sanfoneiro a tira colo. O forró começou a comer no centro.
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Fizemos um arroz de caranguejo para levantar e moral do povo.
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O Gato começou a dormir pelos cantos - coisas da idade – e a Flor comemorando seus quarenta anos.
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Às dez da noite consegui transpor o muro que separava a minha casa da casa de “vizinha”.
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Gatão, marido da minha amiga, só conseguiu colocar na cabeça dela que já estava bom de tanta comemoração às dez horas da manhã do domingo.
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 Pense num aniversário!

domingo, 1 de julho de 2012

Cozido tem cara de domingo

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Por
Mércia Carvalho

Eis um prato que me traz saudades da infância. O cozido.
Lembro-me, quando criança, na minha pequena e querida Nísia Floresta, que só havia abate de gado uma vez por semana. E o domingo era o dia do cozido.
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Naquela época não tínhamos a variedade de verduras e legumes que temos hoje, mas o cozido que minha mãe fazia continha tudo o que podíamos dispor para que ele se tornasse um prato substancioso e suculento, onde a nossa “pequena” família, composta de oito filhos e todos os agregados afilhados de papai e mamãe. Na mesa grande nos deleitávamos com um verdadeiro cozido nordestino.
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O aprendizado da infância é para a vida toda.
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Nas três refeições do dia, todos reunidos à mesa, era hora de alegria e contentamento. Eu sempre dizia que a nossa família era um circo em constante espetáculo. A cada data festiva, a cada almoço, a cada reunião, era uma festa e... Algumas brigas também.
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Eu, festeira por natureza, sempre gostei de casa cheia e de cozido. Já fiz cozido para uns poucos e também para um batalhão de amigos. Certa vez, durante um veraneio, fiz um cozido numa panela tão grande que eu para alcançá-la, no alto do meu metro e meio, tive que me equilibrar sobre um tamborete.
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Cozido é isso, é plural, dentro e fora da panela. Ele tem a cara do domingo. E, não é um prato para se comer sozinho. O cozido é um prato para reunir a família e os amigos, e matar, além da fome, a saudade.

COZIDO NORDESTINO

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Ingredientes
05 kg de carnes de sua preferência (chambaril, coxão duro, músculo, peito, costela) em pedaços (escolha pelo menos três tipos).
1/2 kg de carne de charque escaldada cortada em cubos pequenos
02 paios cortados em rodelas
02 linguiças do sertão ou linguiça portuguesa defumada em pedaços
03 cenouras grandes cortadas em quatro
1 kg de batata inglesa cortadas ao meio
02 chuchus grandes cortados em oito
01 repolho pequeno cortado em quatro
1/2 kg batatas doce cortadas ao meio
1/2 kg de macaxeira em pedaços
1/2 kg de inhame em pedaços
04 espigas de milho cortadas ao meio
12 maxixes inteiros
12 quiabos inteiros
1 kg de jerimum cortado em cubos grandes
05 cebolas pequenas inteiras
12 folhas de couve amarradas (ou presas com um palito)
04 bananas da terra cortadas ao meio, com as cascas
03 tomates picados
03 cebolas raladas
06 dentes de alho socados
01 pimentão pequeno picado
2 colheres de sopa de óleo
02 folhas de louro
01 colher (sobremesa) de colorau
01 colher (sopa) de hortelã picada
01 colher (sopa) de cebolinha picada
Sal e pimenta do reino a gosto
Pimenta de cheiro a gosto
Farinha o quanto baste para o pirão

Modo de fazer
Na véspera, coloque a charque de molho na água.
Corte as carnes frescas, limpe-as, tirando o excesso de gordura e tempere com sal, pimenta do reino, uma cebola ralada, três dentes alhos socados, hortelã, salsinha e cebolinha picados.
Leve-as a geladeira, em um recipiente grande e fechado até o dia seguinte.
No dia, descasque, corte e lave os legumes.
Coloque-os de molho em água temperada com suco de limão ou vinagre. Reserve.
Leve água ao fogo para ferver.
Em um caldeirão grande, faça um refogado com o restante do alho e da cebola, os tomates, o pimentão e o colorau.
Acrescente a carne de charque e as carnes frescas, o paio e a linguiça. Refogue-as no próprio suco até ficarem douradas.
Vá colocando, aos poucos, a água fervente deixando-as cozinhar um pouco, só então as cubra todas as carnes com mais água fervente e vá acrescentando, de acordo com o tempo de cozimento, o milho, as raízes, legumes e vegetais.
Acerte o sal e a pimenta.
Deixe ferver até que estejam cozidas, mas ainda firmes. Desligue do fogo.
Faça o pirão.
Separe um pouco do caldo em uma panela, leve ao fogo e vá despejando farinha, aos poucos, mexendo sempre até engrossar.
Retire as carnes e os legumes do caldo e arrume-os separados em duas travessas.
Sirva fumegante, acompanhado de arroz branco.

DICAS:
O segredo de um bom cozido é cozinhar os legumes e vegetais com todas as carnes juntas, com exceção do quiabo, cozinhe-o em separado com o caldo do cozido.