LIBERDADE


"Aqui nesta praia onde não há nenhum vestígio de impureza, aqui onde há somente ondas tombando ininterruptamente, puro espaço e lúcida unidade, aqui o tempo apaixonadamente encontra a própria liberdade."

Sophia de M. B. Andresen

sexta-feira, 29 de junho de 2012

VIVENDO BARRETA...

NA FOGUEIRA DE SÃO JOÃO...

OS MATUTOS...




OS "CUMPADES"... 

A FAMÍLIA BUSCAPÉ...
 

 O AFILHADO...



A AFILHADA...

 O SILÊNCIO DOS INOCENTES, DEPOIS DE TODAS AS BOMBAS...
 
 O QUE RESTOU...

quinta-feira, 28 de junho de 2012

ESCONDIDINHO DE CAMARÃO COM JERIMUM

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Ingredientes
Para o purê
1 kg de jerimum de leite
½ cebola
1 dente de alho
Leite o quanto baste
Sal de pimenta do reino a gosto
1 colher de sopa de manteiga

Modo de Fazer
Descasque e corte o jerimum em pedaços.
Em uma panela coloque o jerimum em pedaços, meia cebola e o dente de alho, ponha leite o suficiente para que cubra superficialmente o jerimum, tempere com sal e pimenta a gosto e leve ao fogo para cozinhar.
Depois de cozido, bata no liquidificador junto com a manteiga. Reserve.

Recheio de Camarão
Ingredientes
1 kg de filé de camarão médio fresco
1 cebola ralada
2 dentes de alho amassados
1 colher de sopa de coentro picado
Sal de pimenta do reino a gosto
1 fio de azeite
50gr de natas frescas
100gr de queijo coalho ou parmesão ralado grosso

Modo de fazer
Tempere o camarão com sal e pimenta.
Leve uma panela ao fogo com um fio de azeite e refogue a cebola e o alho, acrescente o camarão e cozinhe-o até que fiquem vermelhos e tenros, leva de três a quatro minutos, acrescente o coentro.
Verifique o sal e a pimenta.
Acrescente as natas, misture e desligue o fogo.

Montando o prato
Unte com manteiga o refratário e espalhe a metade do o purê de jerimum.
Coloque todo o camarão com natas.
Cubra com a outra metade do purê.
Polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno médio, pré-aquecido para gratinar.

terça-feira, 26 de junho de 2012

CASA DE PESCADOR

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Durante a minha infância eu tinha “ódio” de comer feijão. No meu caso, somente queria comer arroz com camarão, arroz com bife, arroz com carne de sol, arroz com pirão de cozido, arroz com galinha, arroz com peixe frito, arroz com... E peixe cozido com pirão em camadas da casa de Marli. Menos arroz com feijão.
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Passei minha infância com trauma de feijão, principalmente de feijão feito com leite de coco e coentro, receita preferida do meu pai. Muitas vezes “engolia” o feijão por causa de uma “maldita” sandália de plástico duro, a quem demos o nome de “Brigite” e não me pergunte o porquê, que papai arrumou não sei aonde e nem com quem, tirando-lhe as tiras e deixando só o solado, que era colocada a postos na mesa para quem não quisesse comer o “bendito” feijão.
Dizia papai que eu não era chinesa para só querer comer arroz e estava ficando “amarela” por não comer feijão. Sempre o feijão!
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Marli trabalhava em nossa casa, morava no Porto, em Nísia Floresta, e seus irmãos eram pescadores na lagoa de Papary e lá, feijão não entrava!
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Sempre que Marli ia para casa lá ia eu, com uma “feira” providenciada por mamãe, pensando, ela, que eu iria comer outra coisa além de peixe com pirão.
Aquela casa simples de pescador feita de taipa, coberta de palha e de chão batido, tornara-se o meu refugio. Era o lugar onde eu não era obrigada a comer feijão. Lá eu estava livre de “Brigite” e... Do feijão!
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Na minha visão infantil eu não entendia por que para ficar forte e saudável a gente tinha que coisas que não gostávamos. Mas, na casa de Marli tudo que eles tinham era peixe com pirão.
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Com as lições recebidas vida a fora, com exceção de quiabo, aprendi a comer e a gostar de tudo. Principalmente, de feijão. Mas, não me sai da memória a sensação de liberdade que eu sentia em me deliciar com o peixe com pirão coberto da casa de Marli.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

OS DONOS DO MUNDO

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Por
Mércia Carvalho

Brasília ainda era uma jovem cidade, com apenas 20 anos, quando lá, aprendi a dirigir e tirei a minha carteira de motorista.

Aprendi e acostumei-me, desde então, a não buzinar – a não ser quando realmente é necessário -, a manobrar olhando pelos retrovisores, a fazer baliza, a respeitar a faixa de pedestre, a respeitar a sinalização vertical e horizontal, as faixas de rolamento, e, principalmente, respeitar ao próximo, seja ele motorista ou pedestre. Olhe que lá se vão mais de trinta anos...

O Governo Federal poderia, naquela época, ter feito de Brasília um exemplo a ser seguido pelo resto do país no que diz respeito à civilidade e educação no trânsito. Vindo de Brasília são poucos os exemplos que a cidade nos dá – tratou de nos “deseducar” e o trânsito se tornou cada vez pior. Nem mesmo Brasília foi poupada nesse quesito.

Os motoristas?

Ah, os motoristas... Alguns acham que são os donos do mundo.

Assisto de camarote todos os dias, no estacionamento que possuo na rua Princesa Isabel, no centro de Natal, ao desrespeito às Leis de transito, a arrogância e a prepotência dos motoristas – desde o caminhoneiro ao motorista do carrão importado – que transformam num caos o trânsito já combalido do centro da cidade.

É uma luta diária e até agora inglória, contra a incivilidade dos que não respeitam a precária sinalização existente e se acham os donos do pedaço. Não respeitam a nada e nem a ninguém.

Obstruem um único acesso para cadeirantes que existe nas proximidades. Estacionam em cima das calçadas. Estacionam em local de carga e descarga. Estacionam nos locais destinados aos taxis. Estacionam em faixa amarela. Param entre duas placas que – se eles não fossem analfabetos de trânsito e ignorantes de cidadania – poderiam enxergar que ali está sinalizado “Proibido Parar e Estacionar” fechando a entrada e saída de veículos do estacionamento.

Embora já tendo sido feita, através de requerimento a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), a solicitação da presença, diária e sistemática, naquela área, de uma autoridade de trânsito, nada foi feito. Os amarelinhos, como são chamados, amarelaram de vez e não aparecem.

Fui várias vezes à garagem daquele órgão municipal, que ironicamente fica a 100 metros do nosso estabelecimento, para solicitar ajuda. Sempre alegam que primeiro temos que ligar para o telefone 156, que não funciona por falta de pagamento, segundo os próprios funcionários, ficando, então, todos os que têm seus direitos infringidos a mercê dos motoristas infratores das Leis de trânsito, que se acham os verdadeiros donos do mundo.

Acham-se. Mas não são. São apenas pobres mortais com seus carrões. Ignorantes, mal educados, analfabetos e assassinos em potencial. Quanto maior o carro mais adjetivados eles são.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Índice de rejeição de Hermano Morais é o menor, revela o Instituto Perfil


Por Leonardo Sodré

Com apenas 0,6% de rejeição, conforme a pesquisa do Instituto Perfil / Nominuto sobre os pré-candidatos a Prefeitura de Natal, divulgada no início desta semana, o deputado peemedebista Hermano Morais confirma a confiança do eleitorado na sua atuação como político detentor de quatro mandatos na Câmara Municipal de Natal e, atualmente, exercendo o seu primeiro mandato como deputado estadual. O fato de também não ter envolvimento em nenhum processo e ser considerado um candidato “Ficha Limpa”, também pesa na avaliação dos entrevistados pelo instituto de pesquisa.

A maioria dos analistas políticos avalia os resultados da pesquisa, no que se refere à intenção de votos, sempre lembrando que cerca de 70% do eleitorado de Natal ainda não está pensando no pleito de outubro ou não se decidiram por qual pré-candidato irá direcionar seu voto.

Compartilho do pensamento do jornalista especializado em política, Carlos Alberto Barbosa, que escreveu no seu site (http://blogdobarbosa.jor.br/): “Considerando mesmo uma disputa sub judice por parte de Carlos Eduardo Alves, ainda assim, a disputa pelo segundo lugar será acirrada. O pleito municipal em Natal, na verdade, tende a ser acirrado entre tucanos e peemedebistas”.

Empate técnico

Barbosa referiu-se a pesquisa hipotética, sem o nome do ex-prefeito Carlos Eduardo, que teve as contas de sua administração desaprovadas pela CMN e que depende de uma peleja jurídica para ser candidato. Ele escreveu: “O tucano marcou 20,8% das intenções de votos, seguido de perto pelo peemedebista, que atingiu 20,7%. Fernando Mineiro (PT) aparece em terceiro com 7,3%. A prefeita Micarla de Sousa (PV) marcou 1,8%. Robério Paulino (PSOL) pontuou 1,1%”.

Outros analistas avaliam que durante a campanha os índices de rejeição serão implacavelmente avaliados e isso tem reflexo nacional diante da grande quantidade de políticos envolvidos em escândalos que vêm sendo denunciados nacionalmente e também no plano local. Ainda é cedo para se avaliar ou contar vitória com base em pesquisa, quando ainda o eleitorado não teve a oportunidade de ouvir as propostas dos candidatos.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

INDO E VINDO


Por
Leonardo Sodré

As regras eleitorais no Brasil são estranhas em alguns casos. Um pré-candidato, fora do período eleitoral, não pode utilizar as redes sociais para expor suas idéias, mas os institutos de pesquisas divulgam as vantagens e desvantagens das pré-candidaturas abertamente o que termina por favorecer um ou outro político. O chamado voto útil termina sendo estimulado – até por causa, também, dos comentários das editorias de política. Para haver mais igualdade entre os concorrentes imagino que pesquisas somente deveriam ser divulgadas durante o período eleitoral, não impedindo, obviamente, que elas possam ser feitas para consumo interno de cada coligação.

E, enquanto se gasto muito em propaganda de governo, a Saúde do estado agoniza ao ponto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN) sugerir que o secretário da Saúde, Isaú Girino, decrete Estado de Calamidade Pública para a pasta. As dívidas da Saúde estão estimadas em mais de 74 milhões de reais.

No sábado a empresária Biba Thompson, comandante do Bar Lá Na Carioca e o produtor cultural Dorian Lima se enfrentam na urna única pela presidência da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências. Quem está inscrito no “Livro Preto”, vota. As criativas campanhas estão nas redes sociais.

A polêmica sobre a cessão do Frasqueirão para os jogos do América na Série “B” continua plena nas redes sociais. Alguns torcedores do ABC não querem nem ouvir falar na possibilidade. Provavelmente porque ainda não entenderam que time adversário não é inimigo e que esporte não é guerra. Se prevalecer o bom senso para cessão do campo os dois times saem ganhando.

É no mínimo irônica essa história de que Carla Ubarana, a ladra confessa de milhões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) não tenha dinheiro para viajar a Brasília para ser acareada com o desembargador Rafael Godeiro, que ela acusa de participar do bando. Enquanto isso o outro desembargador acusado por ela, Oswaldo Cruz está em Brasília para depor no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele será ouvido pelo ministro César Asfora.(LS).

quarta-feira, 13 de junho de 2012

AMOR MADURO


Por Leonardo Sodré

Há quem possa dizer que todo amor, por passar pelos estágios da atração e da paixão, é maduro. Penso que ele, o amor, vai amadurecendo na medida do tempo. Quando é respeitoso, cúmplice, cresce e se transforma em algo tão prazeroso que não cabe somente no casal. Contagia, torna-se bonito de ver porque transmite, sobretudo, paz e serenidade. O escritor Artur da Távola bem o definiu: "O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido colorido e poetizado. Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu, mesmo tento ficado para depois, vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados, cheios de sementes." A definição de Artur da Távola poderia encerrar a crônica pela riqueza da definição sobre o amor maduro. Entretanto, devo confessar o amor maduro que começa na idade madura, e não o amor que amadurece naturalmente. Uma história real de um amor que nasce entre duas pessoas que há muito não se via e que se encontram durante um tempo de solidão e alguns sofrimentos. Amor que se sobressaia de uma antiga amizade e que brota tão puro, tão sincero que dá a impressão de existir a muitos anos. Esta é a sensação do meu amor maduro. Encontrado por acaso numa noite morna de uma quarta-feira estrelada. Teria sido um acaso ou uma providência? Creio na providência, na cumplicidade de Deus, que permitiu que duas pessoas solitárias pudessem se encontrar para uma nova vida. Também, por causa do desdobramento poético e tranqüilo desse encontro que nos uniu de forma tão intensa. Porque amar é buscar a simplicidade do sentimento, sem inibições, subterfúgios, mentiras. Amar é simplesmente se deixar levar pelo equilíbrio de dar e receber, sem cobranças. O amor maduro tem problemas? Claro que tem. Os problemas oriundos da felicidade, aqueles que buscam encurtar soluções. Pequenas ansiedades dos casais que querem sempre estar juntos. Que não se imaginam sozinhos. Mas, eles são debatidos e se tornam mais fáceis de serem resolvidos e muitos se tornam sementes de soluções, porque terminam por inspirar novos momentos intensos de companheirismo, porque o amor maduro é amor companheiro, solidário. Um abraço, um beijo dos que vivem o amor maduro os levam ao Céu. Passeio nas nuvens com a amada, sensações conhecidas que levam a um prazer tão intenso que palavras não conseguem descrever. Orgulho da amada, que brota pequenina nos meus braços de saudades. Mas, para viver um novo amor na maturidade, depois de passar por outros amores e de ter vivido muitas frustrações e desencantos, requer coragem. Muita coragem para sair do "mesmismo" da vida e enfrentar a nova possibilidade de ser feliz, sabendo que em qualquer relação problemas existem. Que a outra pessoa também tem defeitos e que eles podem lhe incomodar. Requer vontade de aceitar o bom do outro e deixar que o coração ame sem medidas. Que apenas ame. E, despido dos medos e ao lado do meu amor maduro, vejo o mundo em novas cores. Compreendo a serenidade do amor e me quedo diante da sua bondade. Bondade corajosa, exprimida nos mínimos detalhes do que faz para agradar, sem nem pensar nisso. Faz pela inércia do amor. Sem perceber que os seus gestos e atitudes falam poeticamente: Amo-te.

terça-feira, 12 de junho de 2012

PARA VIVER UM GRANDE AMOR - Vinícius de Moraes

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"Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... - não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro - seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade - para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor “in faut”, além de fiel, ser bem conhecedor da arte culinária e do judô - para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito - peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista - muito mais, muito mais que na modista! - para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs - comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que - que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva obscura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor."

VINÍCIUS DE MORAES

segunda-feira, 11 de junho de 2012