Eu e meus filhos Milena, Lucinha e Dudu
PorMércia Carvalho
Com a frase extraída do poema “Ser Mãe” do poeta maranhense Coelho Neto, uma velha canção diz: “Ser mãe é padecer no paraíso...”
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Mas no paraíso não se padece... Vive-se e se ama.
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Ser mãe é, acima de tudo, um ato de amor desmedido e continuado. E, enquanto amor haverá sempre lugar para alegria, tristeza, saúde, doença, cuidado, carinho, atenção, perdão, renuncia, abnegação e, sobretudo compreensão.
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Tive os filhos que Deus me permitiu. Mas eles não são somente meus, são filhos do mundo.
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Fui mãe jovem. Fui mãe na plena idade. Fui mãe na maturidade.
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Tenho uma filha adulta, uma filha adolescente e um filho que é ainda uma criança. Espero que Deus me ajude a concluir minha missão.
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Posso não ser nenhum exemplo de pessoa. Pari, amamentei – não existe coisa mais sublime que amamentar um filho - cuidei, ensinei e amei a cada um deles, sem a exigência de um retorno. Tenho a consciência tranqüila do dever (quase) cumprido. E, fiquei feliz, muito feliz, quando há dois anos, no dia das mães, liguei para minha filha mais velha, parabenizando-a pela mãe que se tornara, e ela me respondeu: “Eu sou essa mãe porque tive você como mãe.”
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Preciso dizer ou desejar mais alguma coisa?
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Que venham mais netos, muitos...
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A você mãe que é mãe, mãe que é pai e mãe, pai que é mãe e pai, a todas as mães, presentes e ausentes, minha homenagem carinhosa e o desejo que a alegria desse dia seja igual a todos os dias do ano.
Um feliz dia das mães!
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