LIBERDADE


"Aqui nesta praia onde não há nenhum vestígio de impureza, aqui onde há somente ondas tombando ininterruptamente, puro espaço e lúcida unidade, aqui o tempo apaixonadamente encontra a própria liberdade."

Sophia de M. B. Andresen

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O BODE CHEIROSO

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Pense numa “caninga” danada!
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 Léo, o meu Léo, passou a semana toda dando recados diretos e indiretos, até pela Internet – “tomara que Mércia leia essa nota” – querendo comer um carneirinho. E, com aquele “buchinho” charmoso que só ele tem, eu já estava ficando desconfiada de que o seu desejo poderia ser alguma aberração da natureza, mesmo sabendo que com aquela sua barbicha esbranquiçada ele está mais para o Bode Ludugero, meio passado, muito embora cheirosíssimo e charmosíssimo.
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Mas, como esta semana foi comemorado o “Dia dos Homens” eu, como boa mulher e companheira, não farei só uma receita, mas um festival de caprinos e ovinos. Todo dia um prato diferente. Começando com um pernil de cabrito, passando por um ensopado e terminado com um sarapatel de carneiro.  Você irá saborear toda a família, lembrando que: A cabra é a mãe do cabrito. O marido da cabra é o bode. O carneiro é o marido da ovelha. A ovelha é a mãe do cordeiro.
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Satisfeito o seu desejo, Léo?
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E eu aqui já estou me preparando para a marrada.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

BARRETANDO...

ALMOÇO NA CASA DE ALISSON E ANA

O VISUAL...

O PECADO DA GULA...

LEO E ALISSON DEGUSTANDO...

E PECANDO...

ANA E LEO

ANA E MÉRCIA

VENDO BARRETA DO ALTO







O MARAVILHOSO ALMOÇO PREPARADO POR CRIS




terça-feira, 29 de maio de 2012

BARRETANDO...

AMIGOS DA BARRA PEQUENA COMEMORAM OS 5.8 DE LEO
A TURMA...

JAQUE E DINARTE

ZÉ DO BICO E ARARA

O GRANDE...

A PEQUENA
LEO E PEQUENA

O PAPO...

ELE DE NOVO...

MÉRCIA E LEO

segunda-feira, 28 de maio de 2012

CAMARÃO AO QUEIJO

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Ingredientes
1 1/2 kg de filé de camarão graúdo, pré-cozido
2 dentes de alho amassados
1 cebola grande ralada
2 colheres de sopa de manteiga
1 caixa (520 g) de molho pronto de tomate
100 ml de vinho branco
1 pimenta de cheiro
Pimenta do reino e sal a gosto
1 kg de batatas
2 colheres de sopa manteiga
300 ml de leite
1 caixa de creme de leite
50 gr de queijo parmesão ralado
1 copo de requeijão cremoso
1 bisnaga de queijo catupiry

Modo de fazer
Refogue na manteiga o alho amassado e a cebola ralada, passe ligeiramente o camarão, não mais que 2 minutos.Reserve.
Leve ao fogo o molho de tomate pronto, acrescente o vinho, tempere com a pimenta de cheiro, do reino e acerte o sal.
Deixe apurar e reduzir um pouco, retire do fogo, misture ao camarão. Reserve.
Descasque e cozinhe as batatas com água temperada com pouquíssimo sal.
Ainda quente, amasse-as numa panela e leve ao fogo acrescentado, mexendo sempre, nessa ordem: a manteiga, o leite, o creme de leite e o queijo ralado.
Misture bem e retire do fogo.

Montando o prato
Em um refratário grande, faça o contorno de todas as laterais com o purê de batatas usando um bico largo de confeitar, se não tiver, não tem problema, faça-o as colheradas e arrume.
Cubra o centro do refratário com o copo de requeijão, e por cima espalhe o camarão no molho de tomate, finalize cobrindo todo o camarão com o queijo catupiry.
Leve-o ao forno para gratinar.

domingo, 27 de maio de 2012

DELÍCIAS DA INFÂNCIA

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Qual a criança nordestina, criada no interior, que nunca se deliciou com alfenim, geléia de coco, pirulito, pé-de-moleque, puxa-puxa, cavaco chinês, farinha de castanha, rapadura, mel de engenho, sequilho e raivinha?
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Dou um doce pra quem responder que não. Essas eram as nossas guloseimas.
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Na minha casa, quando criança, sobremesa e lanche eram sinônimos de frutas. Todas. Mamão, banana, laranja, jaca, sapoti, caju, graviola, pinha, jabuticaba, manga, pitomba, siriguela, cajá, carambola e por aí vai. Doces? Industrializado só a goiabada cascão – que hoje não é mais igual à de antigamente – os outros eram compotas feitas em casa: Jaca, goiaba, banana, mamão, coco verde, laranja, caju... Cada uma melhor do que a outra.
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Sobremesas propriamente ditas, só o pudim de leite e manjar de coco com calda de ameixa que mamãe fazia para o nosso deleite.
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Até as raivinhas – a quem chamávamos de alegria – e os sequilhos, tivemos o privilégio de ter como vizinha dona Maria, que fazia no forno de barro construído no seu quintal, os melhores e mais saborosos sequilhos e raivinhas que já comi na vida, cujo perfume inundava o nosso quintal a cada fornada.
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Refrigerante? Só se estivesse doente e com “fastio”. Aí você tinha direito a um “Guaraná Champagne Antarctica”, aquele da garrafinha, que quando abria chiava e suas bolhinhas faziam cócegas no nariz, acompanhado de biscoitos Maria. Se não, era suco e mais suco, sempre feito da fruta e na hora. Nada de poupa congelada.
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Bolos? Só nos finais de semana, sempre aos sábados à tarde, lá estávamos nós para ajudar a bater, com uma batedeira manual ou colher de pau. Além do bolo simples de ovos, mamãe fazia bolo de batata doce, de macaxeira, pé de moleque e o campeão na preferência, o bolo de carimã – também conhecido como bolo de mandioca mole – a quem apelidamos de “Inácio”, pois a briga de quem ia lamber a tigela era grande e mamãe nos indagava:
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- Nunca viu comer não, Inácio?
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Numa alusão a Inácio, seu amigo de infância que, segundo ela, era esfomeado.

sábado, 26 de maio de 2012

LULA RECHEADA

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Ingredientes
8 lulas frescas médias inteiras
Suco de 1 limão
2 colheres de sopa de vinagre
Sal a gosto

Recheio
Ingredientes
1/2 kg de ricota fresca amassada
2 xícaras de espinafre pré-cozido com sal
2 dentes de alho amassados
1 fio de azeite
Sal, pimenta do reino e noz moscada a gosto.

Molho
Ingredientes
1 fio de azeite
2 dentes de alho amassado
1 cebola pequena ralada
1 lata tomates sem sementes picados
1 caixa (520 gr) de polpa de tomate
2 colheres (sopa) de folhas de manjericão fresco
1 xícara de chá de vinho branco
1 xícara de chá de queijo provolone ralado grosso
Sal a gosto

Montagem
Lulas recheadas
Molho de tomate
Queijo ralado para polvilhar

Limpando as lulas
Destaque as cabeças e reserve os tentáculos. Retire a pena interna e as entranhas, com cuidado para não rasgar os sacos. Tire então as peles. Lave-as bem por dentro e por fora. Passe o suco de limão.
Coloque em uma panela água o suficiente, leve para ferver, temperada com sal a gosto e o vinagre. Quando levantar fervura acrescente as lulas e os tentáculos e deixe cozinhar por 4 minutos. Escorra e enxugue com papel toalha. Reserve.


Fazendo do recheio
Ferva as folhas do espinafre em água e sal, escorra e pique-as bem pequenas. Em uma panela refogue com um fio de azeite os dois dentes de alho amassados e passe rapidamente o espinafre. Reserve.
Numa vasilha amasse a ricota, tempere com sal a gosto, um pouco de pimenta e noz-moscada. Misture o espinafre refogado à ricota amassada até formar uma massa homogênea.


Recheando as lulas
Preencha a cavidade do corpo da lula com a massa de ricota e espinafre (até ¾), usando uma colher de chá, coloque os tentáculos fechando as extremidades, prendendo-os com palitos de dente, tendo o cuidado para que fique bem fechada não saia o recheio.

Fazendo o molho
Refogue no azeite o alho e a cebola, acrescente os tomates pelados ligeiramente picados, o molho de tomate, o majerição e o vinho, deixe ferver e reduzir um pouco, acerte o sal.

Montando o prato
Disponha as lulas recheadas em um refratário, cubra-as com o molho de tomate e polvilhe com o queijo. Leve ao forno médio para gratinar por uns 30 minutos. Sirva imediatamente, acompanhada de arroz branco ou purê de batatas.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O ALMOÇO DAS MULHERES

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Lembro-me quando criança, em Nísia Floresta, do almoço das mulheres.
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No nosso cardápio diário tínhamos carne de sol com feijão verde, bife, peixe em posta e camarão. Muito camarão. Aos sábados uma boa galinha caipira e aos domingos um belíssimo cozido.
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Éramos cinco filhas mulheres e três filhos homens. Em nossa casa algumas comidas eram “proibidas”. Papai não comia carne de porco, mas mamãe criava porcos de “meia” com a nossa lavadeira para no final do ano, além do pernil de Natal, faturar algum dinheiro extra.
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Papai, não comia siri, muçum, miúdos de nenhum animal e peixes pequenos. E foi nessa seletividade de papai, principalmente nos dias em que o almoço dele era bacalhau, (nenhuma das mulheres gostava do prato, acho que até hoje as mulheres da família têm alguma restrição a bacalhau), que foi instituído o almoço das mulheres. Nesses dias, geralmente, minha mãe preparava uma feijoada bem nordestina, com feijão mulatinho, onde na panela grande pairava, além de uma carne de charque maravilhosa, “buchos”, “livros”, “tripas” de boi, pés, rabos, costelas de porco salgado e todo tipo de verduras e legumes disponíveis na época. Além da feijoada, tínhamos o privilégio de ter “seu” Nelson pescador, que passava todos os dias, pela manhã, com os cestos cheios de siris, muçuns, peixes e camarões, ainda “bulindo” recém pescados na lagoa de Papary e nós mulheres, rodeávamos os cestos a escolher o prato do dia. Era dia das mulheres! E nesses dias meu pai sempre almoçava antes da gente o seu prato do dia a dia e nós, as mulheres da casa, nos deleitávamos depois com as nossas comidas “proibidas”.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

FRITADA DE CARANGUEJO

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Ingredientes
1 kg carne de caranguejo tratada e lavada
Suco de 1/2 limão
2 colheres de sopa de azeite
1 cebola grande picada
2 dentes de alho amassados
1/2 pimentão picado
2 tomates picados
1 xícara de leite de coco seco
1/2 xícara de coentro e cebolinha picados
5 ovos
Sal e pimenta a gosto
2 colher de sopa de farinha de mandioca.
1 pitada de fermento em pó
Cebola, tomate e pimentão em rodelas para enfeitar.

Modo de Fazer
Tempere a carne de caranguejo com sal e limão.
Refogue o alho e a cebola no azeite, adicione o caranguejo, o tomate, o pimentão e o leite de coco. Acrescente o coentro, a cebolinha e a pimenta.
Cozinhe para reduzir todo o caldo e fique sequinho. Deixe esfriar e reserve.
Bata as claras em ponto de neve, acrescente as gemas e continue batendo.
Adicione o fermento e a farinha de mandioca, aos poucos, mexendo devagar.
Divida essa mistura em duas partes.
Adicione metade ao refogado de caranguejo.
Em uma forma refratária, levemente untada com óleo, coloque o caranguejo e cubra-o restante dos ovos batidos.
Enfeite com rodelas de tomate, cebolas e pimentão.
Asse em temperatura média pelo tempo necessário até assar.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

VIVENDO BARRETA

BOA CICA...

Foto: Mércia Carvalho

Foto: Mércia Carvalho

Foto: Mércia Carvalho

Foto: Mércia Carvalho



VIVENDO BARRETA

ARARANDO NA BOA CICA...
Foto: Mércia Carvalho

O CASAL ARARA
Foto: LeoSodré

A ARARAÇÃO...
Foto: Mércia Carvalho

Foto: LeoSodré

Foto: LeoSodré

ZÉ DO BICO, O CONVIDADO ESPECIAL...
Foto: LeoSodré


Foto: Leosodré





terça-feira, 22 de maio de 2012

MUÇUM AO LEITE DE COCO

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Ingredientes
5 muçuns
1 cebola grande picada
2 tomates grandes picados
1/2 pimentão picado
2 pimentas de cheiro
1/2 litro de leite de coco seco
1 xícara de coentro e cebolinha picados
1 fio de óleo ou azeite
1 colher de sobremesa de colorau
suco de 2 limões
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de Fazer
Escalde os muçuns com água fervente para tirar toda a pele escura.
Retire as cabeças, os rabo e as vísceras.
Corte-os em pedaços pequenos de aproximadamente 3 cm cada e lave bem com o limão.
Coloque os muçuns em uma panela, de preferência de barro, junte todos os temperos e deixe refogar de 10 a 15 minutos, mexendo de vez em quando para não queimar.
Acrescente o leite de coco.
Feche a panela e deixe cozinhar por mais 10 minutos.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

LEO AOS 5.8

LeoSodré

Por Mércia Carvalho

Pois é meu LeoSodré, lá se vai mais um ano de quilometragem rodada. 
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Não. Não se sinta um rapaz “passado” pelo tempo, segundo Balzac “Cada idade da vida tem a sua juventude”.
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Você, embora estampando no corpo o passar dos anos, continua sendo o “menino” da sua mãe, que cada dia aprimora o humor requintado e ferino, aflorado por um homem espirituoso e espiritualizado, que há seu tempo e do seu jeito, vai plantando o futuro vida a fora, pelas escolhas que faz. Nos amigos que cultiva. Nos textos que escreve. E, no amor das pessoas e pelas pessoas que o cercam.
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Este é o meu Leo, amadurecido e agora, também, um jovem pescador de grandes peixes. Eu juro!







domingo, 20 de maio de 2012

CAMARÃO NA MORANGA

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Ingredientes
1 abóbora moranga de 2,5 a 3 kg
Óleo o suficiente para untar e besuntar a moranga
Azeite o suficiente
2 cebolas raladas
3 dentes de alho amassados
 2 latas de tomate pelado
¼ de xícara de vinho branco
1 caixa de queijo Catupiry
1 colher de chá rasa de açúcar(para quebrar a acidez do tomate)
Sal a gosto
Pimenta do reino ou de cheiro a gosto
1  1/2 kg de filé de camarão grande ou médio(pré-cozido)

Modo de Fazer
Lave e seque a moranga, recorte a parte superior fazendo uma tampa. Limpe a parte interna, com a ajuda de uma colher, retirando todas as sementes, besunte-a com óleo e enrole num papel alumínio, coloque-a numa assadeira e leve ao forno médio, pré-aquecido por cerca de 40 minutos. Retire do forno e reserve.
Besunte a parte interna da moranga com 1/4 do queijo catupiry.
Coloque-a num recipiente que possa ir do forno a mesa.
Em uma panela média, refogue num bom fio de azeite o alho e a cebola até dourar. Junte os tomates pelados, desfazendo-os levemente com uma colher, acrescente o vinho, o açúcar, a pimenta e verifique o sal.
Cozinhe por 10 minutos ou até o molho encorpar levemente. Acrescente o camarão e cozinhe por mais 2 minutos.
Retire do fogo e acrescente 1/4 do catupiry, misture e transfira imediatamente para a moranga preparada.
Cubra com o restante do catupiry e leve ao forno alto, pré- aquecido, para gratinar.
Decore a gosto e sirva com arroz branco.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

ARROZ DE CARANGUEJO

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Ingredientes
600gr de carne de caranguejo (catada e lavada)
Suco de 1 limão
1 bom fio de azeite
2 cebolas raladas
3 dentes de alho amassados
400gr de tomates pelados
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto
Pimenta de cheiro a gosto
½ xícara de coentro picado
3 xícaras de arroz
5 xícaras de caldo de peixe (ou camarão) fervente (aproximadamente)
1 xícara de leite de coco

Modo de Fazer
Cate e lave a carne de caranguejo.
Tempere com o suco de limão e sal.
Leve ao fogo uma panela grande e refogue a cebola e o alho no azeite, acrescente os tomates pelados e deixe levantar fervura.
Coloque a carne de caranguejo. Tempere com a pimenta do reino, a pimenta de cheiro e coentro e acerte o sal, misture bem.
Deixe cozinhando, mexendo sempre, até começar a secar.
Acrescente o arroz e misture bem.
Coloque o caldo de peixe fervente, tampe a panela e deixe em fogo baixo até ficar quase seco.
Coloque o leite de coco e mexa levemente com um garfo para que ele se incorpore ao arroz.
Deixe secar completamente.
Sirva imediatamente.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

SAGI

O AMBIENTE..
FOTO: MÉRCIA CARVALHO
FOTO: MÉRCIA CARVALHO
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FOTO: MÉRCIA CARVALHO
FOTO: MÉRCIA CARVALHO
FOTO: MÉRCIA CARVALHO

SAGI

AS PAREIAS...
FOTO: LÉOSODRÉ
FOTO: LÉOSODRÉ
FOTO: LÉOSODRÉ